
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Movimento #Versificados em Roraima
Quem quiser integrar-se ao movimento poético #Versificados, idéia de uma turma que faz poesia nas demais regiões do País, terá o próximo sábado (18 de setembro) para iniciar-se nesta onda.
A idéia é bem simples: publique um ou mais poemas nos classificados dos jornais de sua cidade e depois mande a imagem deles para o blog do #Versificados publicar. A meta é espalhar poesia de forma incomum nos veículos de comunicação de massa.
Em Boa Vista, o jornal Roraima Hoje já disse que vai abrir espaço. É só mandar na sexta-feira (17) um e-mail para roraimahoje@gmail.com, com o assunto “Para publicação #Versificados”. No corpo do e-mail, insira o seu poema e aguarde o sabadão chegar. Se quiser e tiver abertura, pode publicar nos demais jornais da cidade: Folha de Boa Vista e Monte Roraima.
Para conhecer o padrão de publicação que o pessoal faz lá fora, acessa o blog do #Versificados.
domingo, 12 de setembro de 2010
Surpresas no reggae
O sábado fechou bem. Estive num show da banda Guy-bras, que levou muito reggae próprio e de outros autores no Sesc Centro, aqui mesmo em Boa Vista.
O show Transparente Reggae foi comandando pelo guianense naturalizado brasileiro Mike Edwards, mais conhecido como Mike Guy-bras. Ele fundou há 17 anos a melhor (e salvo engano, única em atividade constante) banda de reggae de Roraima, com dois discos gravados, “To Zion” e “The Best Of Guy-Bras”
Acompanhei há muitos anos, bem antes da banda surgir, a que acredito ter sido a primeira vez de Mike nos palcos. Foi no Todos os Cantos, show mensal que o próprio Sesc promovia em sua unidade do Centro. O negão, que trabalhava como vendedor de doces na rua, pediu para tocar e interpretou uma música de Bob Marley, encantando a platéia. Fui o primeiro jornalista a buscar o cara para fazer uma matéria para impressos. Lembro que a entrevista foi em frente à escola São José, na beira do Rio Branco.
Desde lá já vi muita coisa do Mike e sua banda. A galera é extremamente querida aqui, principalmente na zona Oeste de Boa Vista. Tocam, obviamente, muito Bob Marley, mas também sua composições próprias, canções que o público acompanha e sempre pede bis.
O show de ontem, no entanto, foi diferente. A Guy-bras estava gravando seu segundo DVD (do primeiro é bom nem lembrar: a empresa, especialista em formaturas, fez boas imagens, mas captou áudio direto e saiu aquela coisa ruim de se ver, acabando com a empolgação dos reggueiros...). Para complementar o espetáculo, Mike convidou várias pessoas para cantar. Seu parceiro de outros shows, Wilton Fernandes, cover do Raul Seixas, foi o primeiro a subir. O cara é a cópia do Raulzito e é outra figura querida aqui na cidade. Depois subiu um hippie (o salão do Sesc estava cheio deles, os animados convidados especiais da banda), que mandou ver a clássico “Metamorfose Ambulante”. Ouvir essa letra cantada por alguém que de fato escolheu uma vida diferente dos “sujeitos normais” é outra história...
Outros convidados também subiram, como o roqueiro Rubens Júnior, cantando letras da própria Guy-bras. Entretanto, o destaque, o motivo de estar escrevendo esta postagem, apesar da dor nos dois pulsos por conta da tendinite, a surpresa, não foi nenhuma dessas participações. Para mim, o grande lance da noite ficou por conta de Leonela, uma das cinco crias de Mike com Alicia, sua esposa e backing-vocal.
Leonela é uma adolescente séria, caladona, de poucos sorrisos nas horas de show. O oposto de papai e mamãe. Há anos ela acompanha a Guy-bras como backing, mas confesso que até ontem nunca havia ouvido claramente a sua voz (isso já aconteceu comigo em relação a outras vozes de apoio, verdade seja dita). Bem, posso dizer que ontem foi uma excelente primeira vez.
A canção inicial que ela interpretou não me empolgou (desculpem, mas sou péssimo para decorar nomes de músicas em inglês, mesmo sendo as clássicas do reggae.). Na segunda, Leonela parecia ter aquecido a voz para sua entrada solo e até já estava balançando o corpo. Da terceira em diante é que o bicho pegou. Saca Aretha? Isso, a negona americana, aquela mesma. Então...pensa na filha da Aretha. Pensou? Essa é a Leonela. O vozeirão do menina é muito bom. Tem suingue, tem energia. É blues, soul, black music pura, incluindo aqui o reggae.
O lance foi tão bom e crescente que a Leonela na última entrada solo já estava até sorrindo ao interpretar a bela “Redemption Song”, fechando com chave de ouro o show de papis Mike, que agora vai agilizar a saída do segundo DVD da Guy-bras.
É isso. Longa vida ao reggae, longa vida à Guy-bras, sucesso para Leonela, que a partir de agora é minha diva local da black music.
P.S.: a banda tem um perfil no Orkut.
O show Transparente Reggae foi comandando pelo guianense naturalizado brasileiro Mike Edwards, mais conhecido como Mike Guy-bras. Ele fundou há 17 anos a melhor (e salvo engano, única em atividade constante) banda de reggae de Roraima, com dois discos gravados, “To Zion” e “The Best Of Guy-Bras”
Acompanhei há muitos anos, bem antes da banda surgir, a que acredito ter sido a primeira vez de Mike nos palcos. Foi no Todos os Cantos, show mensal que o próprio Sesc promovia em sua unidade do Centro. O negão, que trabalhava como vendedor de doces na rua, pediu para tocar e interpretou uma música de Bob Marley, encantando a platéia. Fui o primeiro jornalista a buscar o cara para fazer uma matéria para impressos. Lembro que a entrevista foi em frente à escola São José, na beira do Rio Branco.
Desde lá já vi muita coisa do Mike e sua banda. A galera é extremamente querida aqui, principalmente na zona Oeste de Boa Vista. Tocam, obviamente, muito Bob Marley, mas também sua composições próprias, canções que o público acompanha e sempre pede bis.
O show de ontem, no entanto, foi diferente. A Guy-bras estava gravando seu segundo DVD (do primeiro é bom nem lembrar: a empresa, especialista em formaturas, fez boas imagens, mas captou áudio direto e saiu aquela coisa ruim de se ver, acabando com a empolgação dos reggueiros...). Para complementar o espetáculo, Mike convidou várias pessoas para cantar. Seu parceiro de outros shows, Wilton Fernandes, cover do Raul Seixas, foi o primeiro a subir. O cara é a cópia do Raulzito e é outra figura querida aqui na cidade. Depois subiu um hippie (o salão do Sesc estava cheio deles, os animados convidados especiais da banda), que mandou ver a clássico “Metamorfose Ambulante”. Ouvir essa letra cantada por alguém que de fato escolheu uma vida diferente dos “sujeitos normais” é outra história...
Outros convidados também subiram, como o roqueiro Rubens Júnior, cantando letras da própria Guy-bras. Entretanto, o destaque, o motivo de estar escrevendo esta postagem, apesar da dor nos dois pulsos por conta da tendinite, a surpresa, não foi nenhuma dessas participações. Para mim, o grande lance da noite ficou por conta de Leonela, uma das cinco crias de Mike com Alicia, sua esposa e backing-vocal.
Leonela é uma adolescente séria, caladona, de poucos sorrisos nas horas de show. O oposto de papai e mamãe. Há anos ela acompanha a Guy-bras como backing, mas confesso que até ontem nunca havia ouvido claramente a sua voz (isso já aconteceu comigo em relação a outras vozes de apoio, verdade seja dita). Bem, posso dizer que ontem foi uma excelente primeira vez.
A canção inicial que ela interpretou não me empolgou (desculpem, mas sou péssimo para decorar nomes de músicas em inglês, mesmo sendo as clássicas do reggae.). Na segunda, Leonela parecia ter aquecido a voz para sua entrada solo e até já estava balançando o corpo. Da terceira em diante é que o bicho pegou. Saca Aretha? Isso, a negona americana, aquela mesma. Então...pensa na filha da Aretha. Pensou? Essa é a Leonela. O vozeirão do menina é muito bom. Tem suingue, tem energia. É blues, soul, black music pura, incluindo aqui o reggae.
O lance foi tão bom e crescente que a Leonela na última entrada solo já estava até sorrindo ao interpretar a bela “Redemption Song”, fechando com chave de ouro o show de papis Mike, que agora vai agilizar a saída do segundo DVD da Guy-bras.
É isso. Longa vida ao reggae, longa vida à Guy-bras, sucesso para Leonela, que a partir de agora é minha diva local da black music.
P.S.: a banda tem um perfil no Orkut.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Funarte publica relação dos 29 projetos aprovados em RR no edital Ação Micro-projetos Mais Cultura na Amazônia Legal
FUNDAÇÃO NACIONAL DE ARTES
PORTARIA N o 286, DE 31 DE AGOSTO DE 2010
-
O Presidente da Fundação Nacional de Artes - Funarte, no uso das atribuições que lhe confere o inciso V, artigo 14 do Estatuto aprovado pelo Decreto N o 5.037 de 7/4/2004, publicado no DOU de 8/4/2004, resolve:
I.Tornar pública a relação dos 928 (novecentos e vinte e oito) projetos contemplados pela Comissão de Seleção da Ação Micro-projetos Mais Cultura na Amazônia Legal, no montante de R$ 13.715.164,78 (treze milhões, setecentos e quinze mil, cento e sessenta e quatro reais e setenta e oito centavos) conforme lista abaixo, no formato Estado - Nome do Proponente - Nome do Projeto.
II.A Comissão de Seleção considerou a região da Amazônia Legal em sua totalidade, de acordo com o item 1.1.1do Edital instituído pela Portaria no99 de 09 de abril do 2010, publicada no DOU de 12 de abril de 2010.
III.Esta Portaria entra em vigor nesta data.
SERGIO MAMBERTI
Selecionados de Roraima
Adriano Bezerra de Souza - Projeto Lata: Ecologicamente Correto;
Ana Santos Silva - Artesanato é uma canção progressiva;
Antonio José Ferreira Silva - Grupo Bumba-Meu-Boi Rei Brilhante;
Associação das Agremiações de Dança Folclórica do Estado de Roraima - Projeto Cultural "Arara Verde Maracanã - Guaçu";
Azenilson Hortêncio Monteiro - Banda Infanto-Juvenil de Caracaraí;
CNEV-03 - Tecendo com Cipó;
Denisy Costa Pessoa - CD de Música Regional(Sou Mucajaí);
Deodato Leocádio da S. Filho - Projeto Manifestação Cultural;
Edinara Barros - Som, Imagens e Gestos de Mucajaí;
Eudes Luiz Cadete da Silva - Oralidade Indígena e as novas tecnologias da memória;
Francilene de Freitas Almeida - Artesanato e Produtividade;
Isaias Pereira Miliano - Terra de Macanaíma: Cultura Indígena e Arte Contemporânea;
Jociane Alves Bomfim - Projeto Crescer Empreendedor;
Jonathas Machado Gomes - Serenkato - O Canto da Floresta;
Lorena Francisca Magalhães Freitas - Toque e Dance;
Marcelo Peres Maciel - Apenas um blues e uma parede pichada;
Marco Aurélio Ferreira Machado - Oficina de Choro;
Maria de Deus Souza de Souza - Molho de Pimenta Maria no Território da Cidadania;
Max Delly de Melo Correia - O Yanomani Pinta os Desafios na Floresta;
Milton Portela da Silva Filho - A dança "Jovens saindo da rua";
Ozélia da Silva Marques - Oficina de Marcheteria, Biscuit e Decupagem;
Pascoal Monoel de Souza - Canto nas Aldeias;
Raulino Gomes da Silva - Projeto de Escultura e Entalhe em Madeira;
Romison Souza da Silva - Encanto do Norte;
Tertuliana Pereira de Souza - Produção artesanal e Aumento da Produtividade;
Tiago Alves da Silva - Teatro para Todos;
Vania dos Santos Costa - Projeto Trilhas do Cipó;
Valdélia Cruz Cadete - Projeto Artesanato Wapichana;
Vitor Thiago da Silva Lima - Um dia de cultura
Marcadores:
artes plásticas,
Artesanato,
Cultura de Roraima,
cultura indígena,
Dança,
Funarte,
Literatura,
Mais Cultura,
Música,
Política cultural,
Ponto de Cultura,
Prêmios,
Roraima,
Teatro
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Ganhadores da XII Mostra Poética da Escola 13 de Setembro – Poesia Infantil
1º lugar 2010
O MEU BAIRRO
No bairro onde moro
Vivo e choro
Contemplo a beleza
E imploro a realeza
Existe pobreza
Na minha riqueza
Muitas pessoas por lá
Cuidam da beleza
Vivem como Duquesa
E outras vivem como mendigos
Na pobreza
Lucas Emanoel da Costa Manduca – 4º– B
Profa. Ana
2º lugar 2010
O CÉU
Olhei para o céu
Ele tem uma beleza sem fim
De noite vi estrelas
Que brilha pra mim
O céu é uma maravilha
Que brilha noite e dia
Com a noite, chegam a lua e as estrelas
Iluminando como fogueiras
Como o dia, chega o sol e companhia
Trazendo alegria e harmonia
Por isso existe noite e dia
Cynthia Brigitte Lazaro Galarza – 4º – B
Profa. Ana
3º lugar 2010
A CABEÇA
Tudo o que fazemos
É mandado pelo cérebro
A cabeça é para pensar, sonhar e desejar
A cabeça guarda muitos segredos
Muitas coisas importantes para raciocinar
É através do raciocínio
Que a cabeça se põe a pensar
Deus fez ser humano
Com a cabeça pra sonhar
E o que vai fazer brilhar
E foi através da cabeça
Que eu fiz este poema
Para todos agradar
Nathaly Rodrigues Machado – 4º – A
Profa. Marinete
4º lugar 2010
O CACHORRO QUE QUERIA SER GENTE
Um cachorro queria ser gente
Mas não tinha dentes
Mesmo assim
Vivia contente
Morava numa linda casa
Era inocente, brincava
E cantava alegremente
Não saia de sua casa
Nem para ir ao mercado
Mas quando tinha uma festa
Era muito apressado
Taciane Izidório Silva Ramos – 4º – B
Profa. Ana
5º lugar 2010
CABELOS
Existem cabelo longos
Curtos e enrolados
Lisos e ondulados
De cores variadas
Aqueles cabelos
De pessoas piradas
O meu é castanho
Curto e ondulado
Cheiroso e bem cuidado
Marília Gabriela de Oliveira Costa – 1º ano – A
Profa. Elisângela
6º lugar 2010
A BORBOLETA
A borboleta é um bichinho
Bonitinho e coloridinho
Voa pra todo canto
E com sua beleza
Causa encanto
Ela gosta de voar
Voar e respirar
Voar por aí
Voar sem parar
Pablina Gabriele Martins da Silva – 4º – B
Profa. Ana
7º lugar 2010
PEQUENO MOLEQUE
Pequeno moleque
Tão indefeso!
Vive uma vida
Que ninguém quer
Moleque pequeno
Sem amor
Tão indefeso!
Vive uma vida
Sem moradia
Daniel Pereira do Nascimento – 2º ano – A
Profa. Vera
8º lugar 2010
A BORBOLETA ROSA NO JARDIM
No jardim mais bonito de todos
Apareceu a borboleta rosa
Era muito dengosa
Voava olhando o jardim
De forma jeitosa
Admirando a beleza do jardim
Viu muitos jasmins
E voou rindo...
Ela estava tão feliz
Por ter ido nesse jardim
Juliana de França Soares – 4º – B
Profa. Ana
9º lugar 2010
O PAPAI LEGAL
O papai é bom
Ele é muito legal
Gosto tanto do papai
Porque cuida de mim
Eu gosto muito do meu pai
Ele gosta de mim também
Ele é tudo pra mim
Sem ele não sou ninguém
Aline Peixoto Moraes – 2º ano – B
Profa. Teresa e Neusa
10º lugar 2010
ARARA VERMELHA
Arara vermelha
É linda!
Arara vermelha
Está na natureza
Arara vermelha
Voa no céu azul
Livre!
Que beleza!
Vamos cuidar
Da natureza!
Nayhara Ludgério Eugenio da Silva – 2º ano – A
Profa. Vera
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Ganhadores da XII Mostra Poética da Escola 13 de Setembro – Poesia juvenil
Para saber mais sobre a mostra, leia o post Escola 13 de Setembro realiza a 12ª edição da Mostra Poética
1º lugar 2010
ONDE EU MORO
O lugar onde eu moro
Simplesmente é aqui
Localiza-se
Na Avenida das Guianas
Próximo à Ponte dos Macuxis
Moro na Avenida
Que é muito movimentada
Minha casa é de madeira
Porém, muito “aconchegada”
Acordo de manhã cedo
Para ver o sol nascer
Que beleza esplêndida!
Que belo resplandecer!
De tarde vou para escola
Para o meu ensino melhorar
Prestando muita atenção
No que vão me ensinar
Me dedicando
Ao máximo para “passar”
No 13 há gente legal
Só alguns
Que querem
Ser maus
O 13 é espetacular
Mas, de vez em quando
Acontece um assalto
Por lá
O meu bairro é assim:
Nem bom, nem mal,
Nem ruim
Simplesmente diferente
Que envolve toda gente
Onde moro tem coisas
Que não gosto, como:
Abandono, judiação,
Preconceito e discriminação,
Mas, para tudo
Tem sempre solução
Onde moro é assim
Coisas que gosto e não gosto
Tudo, enfim
Mas , meu lugar
Tem uma sintonia
Que a todos contagia
E transmite alegria!!
Nayhandra Cristine Vieira Magalhães – 8ª A
Intérprete: Elizangela Roque Souza
2º lugar 2010
O MUNDO DO APRENDIZ
Na escola aprendi
O mundo compreendi
Na aula de Ciências
O planeta entendi
A gramática estudei
Nos livros mergulhei
Na aula de Português
Os pronomes decorei
No passado viajei
A cultura pesquisei
Na aula de História
O conhecimento conquistei
Nada disso é ilusão
Eles sempre terão a razão
Pois com os professores
Terei a minha profissão
Na escola me formarei
No topo subirei
Na vida um grande prêmio
Sempre conquistarei
Samara de Oliveira Pereira – 6ª A
Intérprete: a mesma
3º lugar 2010
DROGA DESTRUIDORA
A droga está em todos os lados
Para te destruir aos poucos
Pra te deixar
Totalmente louco
Sem você perceber
Ela destrói você
A droga vem disfarçada
Para te levar à perdição
E te deixar sem razão
Na droga é fácil entrar
E experimentar
Mas difícil mesmo é se curar
Saiba, a droga destrói seu lar
A droga leva você
Ao ponto de se matar
Não se venda tão fácil
Não acabe com a sua vida, não
Pois existe alguém no mundo
Que te ama de montão
Nicaele Cruz das Chagas – 7ª A
Intérprete: a mesma
4º lugar 2010
O ALERTA
A droga, a erva maldita
Destrói vidas e famílias
Te contamina, te alucina,
Te vicia
Cuide bem de sua vida
Não queira essa vida
Ela destrói, te corrói
A melhor maneira de vencê-la é:
Não provar
Senão ela vai te contaminar
Pois se te pegar
Fique esperto, não irá mais te largar
Isso é só para te alertar!
Loreanne Rodrigues da Silva – 8ª A
Intérprete: a mesma
5º lugar 2010
UM NOVO AMANHECER
De todas as cores
Elas chamam atenção
Mas choram as flores
Pedindo compaixão
Arrancadas à força
O solo perde a cor
Acabando com a esperança
De um pobre beija-flor
As árvores gritam:
- Isso tem que parar,
Pois acabaram com o lar
De um pequeno Sabiá
Plantar é colher vida
De você quero escutar
Responde: a beleza divida
Um dia irá se acabar?
Eu imploro
Por um novo amanhecer
A nossa Natureza
Não aguenta mais sofrer!
Samara de Oliveira Pereira – 6ª A
Intérprete: a mesma
6º lugar 2010
ABISMO
A vida é um abismo sem fundo
Em que me vejo caindo a cada segundo
Meu futuro planejo sem rumo
Minha vida parece não ter saída
Meu futuro acho que vai ser assim
Sem pais, amigos, sem amigos, enfim
Pois a paz nunca me deu valor
Se não, porque me desprezou?
Cansei de achar
Que nunca fui amada
Mas, pelo jeito,
Não estou enganada
É tão ruim ser desprezada
Às vezes, acho que não sou nada
Não tenho solução
Nem opção
Pois nunca ninguém me deu razão
Ou estendeu a mão
Sempre fiquei largada
Jogada no chão
Simplesmente não sou ninguém
Pois o mundo me faz refém
Tentei fugir
Mas não sei para onde ir
Pois se eu partir
Falta não farei
Mas, saudades,
Sim, deixarei
Posso não ser nada
Mas construí a minha estrada
O fim está chegando
Posso ver
Mas creio que um dia vou vencer
Tá chegando a hora
Tenho que ir
Mas, lembre-se
Um dia voltarei aqui!
Nayhandra Cristine Vieira Magalhães – 8ª A
Intérprete: Steffane Mayara do N. Azevedo – 6ª B
7º lugar 2010
O PODER DA BÍBLIA
Eu era muito desligada
Não tinha prazer de viver
Vivia muito estressada
O que queria era morrer
Em mim a fé não existia
As esperanças estavam morrendo
Palavras de Deus eu não sabia
O vazio estava se estabelecendo
Mas um dia eu resolvi
Que a vida tinha que mudar
E foi assim que eu descobri
Que a Bíblia podia me ajudar
A leitura da Bíblia me ensinou
Que devemos cultivar amor
Pois Deus nunca nos abandonou
Mesmo na hora da dor
Hoje o Senhor me guia
Aquela pessoa não sou mais
Que sem fé sofria
Pois isso ficou pra trás
Na Bíblia encontrei esperança
De sempre feliz ser
Pois a Bíblia tem poder
E isso ela deixa de herança
Jorgete Daniele de Oliveira – 6ª A
Intérprete: a mesma
8º lugar 2010
LEMBRANÇAS DA ESCOLA
Meu primeiro verso aqui eu declamei
Expressando meus sentimentos
A todos emocionei
Hoje aqui voltei
Querendo emocionar
Com o poema que compus
A todos quero agradar
Estou finalizando a 8ª série
Com muita saudade
Minha escola deixarei
Mas sempre recordando
Dos bons momentos
Que aqui passei
Ficarei com saudades
Dos momentos felizes
Dos meus amigos
Dos professores, dos meus colegas
E dos administradores
Simplesmente com saudades
Ficarei das lembranças
Das amizades
Que aqui deixarei
Expresso neste poema
Meus sentimentos
E quero demonstrar
Meus agradecimentos
Como finalista
Da Escola 13 de Setembro,
Tenho a honra de falar:
“Obrigada, escola amada,
Por seu amor nos dar!”
Nayhandra Cristine Vieira Magalhães – 8ª A
Intérprete: a mesma
9º lugar 2010
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Da violência somos alvos frágeis
Vem um e nos derrubam
Será que é moda homem matar mulher?
Não sei se é, mas parece ser, meu Deus!
Não temos como nos defender
Das agressões, humilhações,
Traições, decepções
E principalmente da morte
Será que será assim?
Seremos frágeis até o fim?
Essa é a pergunta que não quer calar
Até quando isso vai durar?
Isso é o que venho te perguntar
Pois, se dependesse de mim, isso iria acabar!
Felizmente não existe
Somente eu para lutar
Pois conto com você para me ajudar
A combater a morte, a agressão
A violência, a humilhação
Eu sei, não é fácil
Mas juntos vamos conseguir
Estamos cansados de sofrer
Sofrimento assim
Não merecemos receber
Será que não haverá uma saída?
ou sofreremos por toda a vida?
A violência contra a mulher
Não merece chá de colher!
Então lutemos para combater
A iniqüidade que faz morrer
Unindo nossas forças
Faremos acontecer
Combatendo a violência
Com certeza vamos vencer!
Pois em briga de marido e mulher
Devemos, sim, meter a colher!
Nayhandra Cristine Vieira Magalhães – 8ª A
Intérprete: a mesma
10º lugar 2010
MINHA ELEIÇÃO
Eu vou dar casas
Para pobres pessoas
Que sofrem nas enchentes
E para quem mora em lagoas
Pronto!
Com isso vou ganhar
Os bestas em mim vão acreditar
Mas se você não quiser votar
Eu posso te pagar
O dinheiro não é meu
É dos otários que em mim votam
Dizem que as ruas da cidade
Estão cheias de buracos
Mas buraco mesmo
Tem na honestidade, na ética
E da cabeça dos que em mim votam.
Denise Macedo Barros – 8ª A
Intérprete: a mesma
1º lugar 2010
ONDE EU MORO
O lugar onde eu moro
Simplesmente é aqui
Localiza-se
Na Avenida das Guianas
Próximo à Ponte dos Macuxis
Moro na Avenida
Que é muito movimentada
Minha casa é de madeira
Porém, muito “aconchegada”
Acordo de manhã cedo
Para ver o sol nascer
Que beleza esplêndida!
Que belo resplandecer!
De tarde vou para escola
Para o meu ensino melhorar
Prestando muita atenção
No que vão me ensinar
Me dedicando
Ao máximo para “passar”
No 13 há gente legal
Só alguns
Que querem
Ser maus
O 13 é espetacular
Mas, de vez em quando
Acontece um assalto
Por lá
O meu bairro é assim:
Nem bom, nem mal,
Nem ruim
Simplesmente diferente
Que envolve toda gente
Onde moro tem coisas
Que não gosto, como:
Abandono, judiação,
Preconceito e discriminação,
Mas, para tudo
Tem sempre solução
Onde moro é assim
Coisas que gosto e não gosto
Tudo, enfim
Mas , meu lugar
Tem uma sintonia
Que a todos contagia
E transmite alegria!!
Nayhandra Cristine Vieira Magalhães – 8ª A
Intérprete: Elizangela Roque Souza
2º lugar 2010
O MUNDO DO APRENDIZ
Na escola aprendi
O mundo compreendi
Na aula de Ciências
O planeta entendi
A gramática estudei
Nos livros mergulhei
Na aula de Português
Os pronomes decorei
No passado viajei
A cultura pesquisei
Na aula de História
O conhecimento conquistei
Nada disso é ilusão
Eles sempre terão a razão
Pois com os professores
Terei a minha profissão
Na escola me formarei
No topo subirei
Na vida um grande prêmio
Sempre conquistarei
Samara de Oliveira Pereira – 6ª A
Intérprete: a mesma
3º lugar 2010
DROGA DESTRUIDORA
A droga está em todos os lados
Para te destruir aos poucos
Pra te deixar
Totalmente louco
Sem você perceber
Ela destrói você
A droga vem disfarçada
Para te levar à perdição
E te deixar sem razão
Na droga é fácil entrar
E experimentar
Mas difícil mesmo é se curar
Saiba, a droga destrói seu lar
A droga leva você
Ao ponto de se matar
Não se venda tão fácil
Não acabe com a sua vida, não
Pois existe alguém no mundo
Que te ama de montão
Nicaele Cruz das Chagas – 7ª A
Intérprete: a mesma
4º lugar 2010
O ALERTA
A droga, a erva maldita
Destrói vidas e famílias
Te contamina, te alucina,
Te vicia
Cuide bem de sua vida
Não queira essa vida
Ela destrói, te corrói
A melhor maneira de vencê-la é:
Não provar
Senão ela vai te contaminar
Pois se te pegar
Fique esperto, não irá mais te largar
Isso é só para te alertar!
Loreanne Rodrigues da Silva – 8ª A
Intérprete: a mesma
5º lugar 2010
UM NOVO AMANHECER
De todas as cores
Elas chamam atenção
Mas choram as flores
Pedindo compaixão
Arrancadas à força
O solo perde a cor
Acabando com a esperança
De um pobre beija-flor
As árvores gritam:
- Isso tem que parar,
Pois acabaram com o lar
De um pequeno Sabiá
Plantar é colher vida
De você quero escutar
Responde: a beleza divida
Um dia irá se acabar?
Eu imploro
Por um novo amanhecer
A nossa Natureza
Não aguenta mais sofrer!
Samara de Oliveira Pereira – 6ª A
Intérprete: a mesma
6º lugar 2010
ABISMO
A vida é um abismo sem fundo
Em que me vejo caindo a cada segundo
Meu futuro planejo sem rumo
Minha vida parece não ter saída
Meu futuro acho que vai ser assim
Sem pais, amigos, sem amigos, enfim
Pois a paz nunca me deu valor
Se não, porque me desprezou?
Cansei de achar
Que nunca fui amada
Mas, pelo jeito,
Não estou enganada
É tão ruim ser desprezada
Às vezes, acho que não sou nada
Não tenho solução
Nem opção
Pois nunca ninguém me deu razão
Ou estendeu a mão
Sempre fiquei largada
Jogada no chão
Simplesmente não sou ninguém
Pois o mundo me faz refém
Tentei fugir
Mas não sei para onde ir
Pois se eu partir
Falta não farei
Mas, saudades,
Sim, deixarei
Posso não ser nada
Mas construí a minha estrada
O fim está chegando
Posso ver
Mas creio que um dia vou vencer
Tá chegando a hora
Tenho que ir
Mas, lembre-se
Um dia voltarei aqui!
Nayhandra Cristine Vieira Magalhães – 8ª A
Intérprete: Steffane Mayara do N. Azevedo – 6ª B
7º lugar 2010
O PODER DA BÍBLIA
Eu era muito desligada
Não tinha prazer de viver
Vivia muito estressada
O que queria era morrer
Em mim a fé não existia
As esperanças estavam morrendo
Palavras de Deus eu não sabia
O vazio estava se estabelecendo
Mas um dia eu resolvi
Que a vida tinha que mudar
E foi assim que eu descobri
Que a Bíblia podia me ajudar
A leitura da Bíblia me ensinou
Que devemos cultivar amor
Pois Deus nunca nos abandonou
Mesmo na hora da dor
Hoje o Senhor me guia
Aquela pessoa não sou mais
Que sem fé sofria
Pois isso ficou pra trás
Na Bíblia encontrei esperança
De sempre feliz ser
Pois a Bíblia tem poder
E isso ela deixa de herança
Jorgete Daniele de Oliveira – 6ª A
Intérprete: a mesma
8º lugar 2010
LEMBRANÇAS DA ESCOLA
Meu primeiro verso aqui eu declamei
Expressando meus sentimentos
A todos emocionei
Hoje aqui voltei
Querendo emocionar
Com o poema que compus
A todos quero agradar
Estou finalizando a 8ª série
Com muita saudade
Minha escola deixarei
Mas sempre recordando
Dos bons momentos
Que aqui passei
Ficarei com saudades
Dos momentos felizes
Dos meus amigos
Dos professores, dos meus colegas
E dos administradores
Simplesmente com saudades
Ficarei das lembranças
Das amizades
Que aqui deixarei
Expresso neste poema
Meus sentimentos
E quero demonstrar
Meus agradecimentos
Como finalista
Da Escola 13 de Setembro,
Tenho a honra de falar:
“Obrigada, escola amada,
Por seu amor nos dar!”
Nayhandra Cristine Vieira Magalhães – 8ª A
Intérprete: a mesma
9º lugar 2010
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Da violência somos alvos frágeis
Vem um e nos derrubam
Será que é moda homem matar mulher?
Não sei se é, mas parece ser, meu Deus!
Não temos como nos defender
Das agressões, humilhações,
Traições, decepções
E principalmente da morte
Será que será assim?
Seremos frágeis até o fim?
Essa é a pergunta que não quer calar
Até quando isso vai durar?
Isso é o que venho te perguntar
Pois, se dependesse de mim, isso iria acabar!
Felizmente não existe
Somente eu para lutar
Pois conto com você para me ajudar
A combater a morte, a agressão
A violência, a humilhação
Eu sei, não é fácil
Mas juntos vamos conseguir
Estamos cansados de sofrer
Sofrimento assim
Não merecemos receber
Será que não haverá uma saída?
ou sofreremos por toda a vida?
A violência contra a mulher
Não merece chá de colher!
Então lutemos para combater
A iniqüidade que faz morrer
Unindo nossas forças
Faremos acontecer
Combatendo a violência
Com certeza vamos vencer!
Pois em briga de marido e mulher
Devemos, sim, meter a colher!
Nayhandra Cristine Vieira Magalhães – 8ª A
Intérprete: a mesma
10º lugar 2010
MINHA ELEIÇÃO
Eu vou dar casas
Para pobres pessoas
Que sofrem nas enchentes
E para quem mora em lagoas
Pronto!
Com isso vou ganhar
Os bestas em mim vão acreditar
Mas se você não quiser votar
Eu posso te pagar
O dinheiro não é meu
É dos otários que em mim votam
Dizem que as ruas da cidade
Estão cheias de buracos
Mas buraco mesmo
Tem na honestidade, na ética
E da cabeça dos que em mim votam.
Denise Macedo Barros – 8ª A
Intérprete: a mesma
Ganhadores da XII Mostra Poética da Escola 13 de Setembro – Contos
Para saber mais sobre a mostra, leia o post Escola 13 de Setembro realiza a 12ª edição da Mostra Poética
CONTO 1º Lugar 2010
O ENCANTO DO AMOR
Nayhandra Cristine Vieira Magalhães – 8ª A
Em um reino conhecido como o Reino Encantado, o rei Matheo e a rainha Jhenefy, estavam comemorando em seu castelo o nascimento do príncipe Lucca.
Nesse mesmo dia a princesa Esphefany, também tinha nascido. A princesa era filha do rei Eduarth e da rainha Nathaly que moravam no reino do Vale das Rosas. O dois reinos eram amigos.
Passando-se sete anos, o príncipe Lucca e a princesa Esphefany passavam a maior parte do tempo juntos. Mas, surgiu certa raiva entre eles, por motivos banais. Coisa de criança.
Passando-se mais quatro anos, quando eles estavam contemplando seus onze anos de idade, seus pais decidiram que eles iriam se casar, porém cada vez mais, as crianças brigavam.
Seus pais construíram um castelo para eles. Esse castelo ficava entre o Reino Encantado e o Reino do Vale das Rosas, lá seria onde eles iriam construir sua família. Mas havia uma bruxa que odiava os dois reinos e quando soube do casamento lançou um feitiço sobre o castelo. Esse feitiço só poderia ser quebrado se existisse o verdadeiro amor entre o casal.
Passaram-se mais dez anos, o príncipe e a princesa tiveram de se ver mais uma vez, só que já era para o casamento arranjado. Eles nada sabiam do feitiço, apenas os pais. Se eles não se amassem de verdade, assim que si casassem, a princesa seria presa para sempre na torre mais alta do castelo da bruxa.
O encontro foi esplendido. Lucca estava um homem formado e lindo. Esphefany também linda estava, assim que ele a viu, se apaixonou, porém ela não. Faltavam dois dias para o casamento e os pais de Lucca e Esphefany estavam preocupados com o feitiço e com o casamento.
No dia do casamento Esphefany, não queria ir, mas teve que ir por ordem do pai. Depois da cerimônia de casamento, seguiram direto para o castelo. Ao entrar, Esphefany é envolvida por um redemoinho mágico e desapareceu. O feitiço se concretizou.
Lucca, desesperado e sem saber o que fazer, saiu correndo, montou em seu cavalo e foi ao encontro de seu pai. Chegando lá contou tudo aos seus pais e de Esphefany, os quais decidiram ir à fortaleza da bruxa. Lucca insistiu, insistiu até que foi junto.
Quando chegaram lá, tiveram que enfrentar a bruxa, que estava protegendo a torre mais alta. A bruxa os derrotou com seus feitiços, mas Lucca, se levantou, a enfrentou de novo. Depois de quase uma hora de luta, Lucca caiu no chão, e nesse descuido, a bruxa manda um raio mortal em sua direção. Seu pai ao ver se levanta e grita o nome do filho.
- Luccaaaa...
E se joga na sua frente sendo assim atingido pelo raio, no lugar de Lucca.
- Não, pai! - Grita Lucca ao vê-lo desmaiado em seus braços.
Lucca se levanta com sede de vingança contra a bruxa. Pega a sua espada e a encrava no peito da bruxa.
- Isso é pra você nunca mais mexer com a minha família.
Após terminar, puxa a espada do peito da bruxa, que cai no chão, morta.
Poucos segundos depois, a fortaleza dela começa a desaparecer. O feitiço é quebrado. Assim que a princesa aparece, vendo aquele cenário, pergunta emocionada a Lucca.
- Você fez isso por mim?
- Sim, pois eu te amo, princesa.
A princesa abraça Lucca e o beija.
Lucca volta para o castelo, levando seu pai que lá acorda e vê todos bem.
Passando-se alguns dias, Lucca e Esphefany se mudam para o seu castelo.
E viveram felizes para sempre...
CONTO 2º Lugar 2010
O DIÁRIO ECOLOGICAMENTE CORRETO
Samara de Oliveira Pereira - 6ª - A
Era uma vez uma garotinha muito simpática, a Amabel.
Amabel não tinha muitos amigos então sua mãe resolveu lhe dar um diário. Nele a garotinha escrevia todos os seus sonhos e desenhava alguns personagens criados por ela mesma. Um desses personagens era o Mike, um palhacinho com cara de gambá.
Um dia, quando ia se deitar, Amabel viu que seu diário brilhava. Ela se aproximou lentamente e foi surpreendida por Mike, o palhacinho, que saltou do diário.
- É você mesmo. Mike?
- E aí, chefinha, surpresa em me ver?
- Claro, o que está fazendo aqui no mundo real?
- Tenho que falar rápido, vou te levar ao mundo de Matix.
- Mas eu... – houve-se um estrondoso “abracabrum” e os dois desaparecem e reaparecem em outro mundo.
- Uau! Aqui é Matix, o mundo que eu criei no diário? É bem melhor que a minha realidade.
-Venha, – disse Mike – vamos falar com o chefe real de Matix.
- Olá, tudo bem chefe? Essa aqui é a Amabel, a criadora e a rainha de Matix – disso Mike ao chefe.
- Prazer, eu sou o chefe real Frederico, mas pode me chamar de “chefe”. Vamos ao que interessa. Mike te trouxe aqui, porque os humanos estão destruindo a natureza e Matix está sofrendo sérias consequências.
- Mas vocês não são reais! – contestou Amabel.
- É claro que somos, o planeta de vocês é que não é, ele é cheio de ódio e de gente falsa. Aqui somos repletos de amor e pessoas bondosas, mas nossas águas e nosso ar estão contaminados por causa dos humanos.
- OK, chefe, vou voltar e dizer aos humanos o que vocês me falaram – assegurou Amabel.
- Não! Eles acharão que você é doida. Não diga que fomos nós que te falamos isso, pois eles não tem mais a capacidade de sonhar – afirmou Mike.
- Estou pronta, vamos voltar.
Um “tibum” estrondou e eles voltaram para a Terra.
Matix não voltou a ser feliz, porque a Terra... vocês sabem como está, né?
Como a Amabel não pode fazer tudo sozinha, que tal nós a ajudarmos?
CONTO 3º Lugar 2010
A SUPERAÇÃO
Kamila Machado Silva - 6ª - A
Meu nome é Sara. Quando eu era pequena não tive muitas oportunidades a respeito dos estudos, pois morávamos no interior. Até que minha mãe se deu conta de que aquele lugar não era bom para mim e fomos morar na bela cidade de Belo Horizonte.
Desde então minha vida começou a melhorar e apareceram várias oportunidades. No começo fiquei preocupada em piorar minhas notas. Comecei até a namorar um garoto da minha escola chamado Marcelo.
Certo dia tive a pior notícia da minha vida. Minha mãe tinha sofrido um acidente de moto e tinha falecido. Quando soube, entrei em desespero total.
Desde então, fui morar com meus tios, ali perto da minha antiga casa. Tempos depois, fiz o vestibular para Medicina e passei em segundo lugar. Foi uma alegria só. No começo do curso foi difícil, mas logo fui muito além do que eu mesma esperava.
Depois de uns anos trabalhando, comprei uma casa e comecei a viver minha própria vida.
Certo dia encontrei um homem na rua e me dei conta de que era o Marcelo, meu antigo amor de escola. Começamos a namorar novamente, nos casamos e tivemos filhos gêmeos, Gustavo e Fernanda. Vendemos a casa de Belo Horizonte e fomos para o Rio de Janeiro.
Hoje, Gustavo e Fernanda estão com quinze anos e estão no primeiro ano do Ensino Médio.
Eu continuo trabalhando em medicina e viverei assim para o resto da minha longa vida.
CONTO 1º Lugar 2010
O ENCANTO DO AMOR

Em um reino conhecido como o Reino Encantado, o rei Matheo e a rainha Jhenefy, estavam comemorando em seu castelo o nascimento do príncipe Lucca.
Nesse mesmo dia a princesa Esphefany, também tinha nascido. A princesa era filha do rei Eduarth e da rainha Nathaly que moravam no reino do Vale das Rosas. O dois reinos eram amigos.
Passando-se sete anos, o príncipe Lucca e a princesa Esphefany passavam a maior parte do tempo juntos. Mas, surgiu certa raiva entre eles, por motivos banais. Coisa de criança.
Passando-se mais quatro anos, quando eles estavam contemplando seus onze anos de idade, seus pais decidiram que eles iriam se casar, porém cada vez mais, as crianças brigavam.
Seus pais construíram um castelo para eles. Esse castelo ficava entre o Reino Encantado e o Reino do Vale das Rosas, lá seria onde eles iriam construir sua família. Mas havia uma bruxa que odiava os dois reinos e quando soube do casamento lançou um feitiço sobre o castelo. Esse feitiço só poderia ser quebrado se existisse o verdadeiro amor entre o casal.
Passaram-se mais dez anos, o príncipe e a princesa tiveram de se ver mais uma vez, só que já era para o casamento arranjado. Eles nada sabiam do feitiço, apenas os pais. Se eles não se amassem de verdade, assim que si casassem, a princesa seria presa para sempre na torre mais alta do castelo da bruxa.
O encontro foi esplendido. Lucca estava um homem formado e lindo. Esphefany também linda estava, assim que ele a viu, se apaixonou, porém ela não. Faltavam dois dias para o casamento e os pais de Lucca e Esphefany estavam preocupados com o feitiço e com o casamento.
No dia do casamento Esphefany, não queria ir, mas teve que ir por ordem do pai. Depois da cerimônia de casamento, seguiram direto para o castelo. Ao entrar, Esphefany é envolvida por um redemoinho mágico e desapareceu. O feitiço se concretizou.
Lucca, desesperado e sem saber o que fazer, saiu correndo, montou em seu cavalo e foi ao encontro de seu pai. Chegando lá contou tudo aos seus pais e de Esphefany, os quais decidiram ir à fortaleza da bruxa. Lucca insistiu, insistiu até que foi junto.
Quando chegaram lá, tiveram que enfrentar a bruxa, que estava protegendo a torre mais alta. A bruxa os derrotou com seus feitiços, mas Lucca, se levantou, a enfrentou de novo. Depois de quase uma hora de luta, Lucca caiu no chão, e nesse descuido, a bruxa manda um raio mortal em sua direção. Seu pai ao ver se levanta e grita o nome do filho.
- Luccaaaa...
E se joga na sua frente sendo assim atingido pelo raio, no lugar de Lucca.
- Não, pai! - Grita Lucca ao vê-lo desmaiado em seus braços.
Lucca se levanta com sede de vingança contra a bruxa. Pega a sua espada e a encrava no peito da bruxa.
- Isso é pra você nunca mais mexer com a minha família.
Após terminar, puxa a espada do peito da bruxa, que cai no chão, morta.
Poucos segundos depois, a fortaleza dela começa a desaparecer. O feitiço é quebrado. Assim que a princesa aparece, vendo aquele cenário, pergunta emocionada a Lucca.
- Você fez isso por mim?
- Sim, pois eu te amo, princesa.
A princesa abraça Lucca e o beija.
Lucca volta para o castelo, levando seu pai que lá acorda e vê todos bem.
Passando-se alguns dias, Lucca e Esphefany se mudam para o seu castelo.
E viveram felizes para sempre...
CONTO 2º Lugar 2010
O DIÁRIO ECOLOGICAMENTE CORRETO
Samara de Oliveira Pereira - 6ª - A

Era uma vez uma garotinha muito simpática, a Amabel.
Amabel não tinha muitos amigos então sua mãe resolveu lhe dar um diário. Nele a garotinha escrevia todos os seus sonhos e desenhava alguns personagens criados por ela mesma. Um desses personagens era o Mike, um palhacinho com cara de gambá.
Um dia, quando ia se deitar, Amabel viu que seu diário brilhava. Ela se aproximou lentamente e foi surpreendida por Mike, o palhacinho, que saltou do diário.
- É você mesmo. Mike?
- E aí, chefinha, surpresa em me ver?
- Claro, o que está fazendo aqui no mundo real?
- Tenho que falar rápido, vou te levar ao mundo de Matix.
- Mas eu... – houve-se um estrondoso “abracabrum” e os dois desaparecem e reaparecem em outro mundo.
- Uau! Aqui é Matix, o mundo que eu criei no diário? É bem melhor que a minha realidade.
-Venha, – disse Mike – vamos falar com o chefe real de Matix.
- Olá, tudo bem chefe? Essa aqui é a Amabel, a criadora e a rainha de Matix – disso Mike ao chefe.
- Prazer, eu sou o chefe real Frederico, mas pode me chamar de “chefe”. Vamos ao que interessa. Mike te trouxe aqui, porque os humanos estão destruindo a natureza e Matix está sofrendo sérias consequências.
- Mas vocês não são reais! – contestou Amabel.
- É claro que somos, o planeta de vocês é que não é, ele é cheio de ódio e de gente falsa. Aqui somos repletos de amor e pessoas bondosas, mas nossas águas e nosso ar estão contaminados por causa dos humanos.
- OK, chefe, vou voltar e dizer aos humanos o que vocês me falaram – assegurou Amabel.
- Não! Eles acharão que você é doida. Não diga que fomos nós que te falamos isso, pois eles não tem mais a capacidade de sonhar – afirmou Mike.
- Estou pronta, vamos voltar.
Um “tibum” estrondou e eles voltaram para a Terra.
Matix não voltou a ser feliz, porque a Terra... vocês sabem como está, né?
Como a Amabel não pode fazer tudo sozinha, que tal nós a ajudarmos?
CONTO 3º Lugar 2010
A SUPERAÇÃO

Meu nome é Sara. Quando eu era pequena não tive muitas oportunidades a respeito dos estudos, pois morávamos no interior. Até que minha mãe se deu conta de que aquele lugar não era bom para mim e fomos morar na bela cidade de Belo Horizonte.
Desde então minha vida começou a melhorar e apareceram várias oportunidades. No começo fiquei preocupada em piorar minhas notas. Comecei até a namorar um garoto da minha escola chamado Marcelo.
Certo dia tive a pior notícia da minha vida. Minha mãe tinha sofrido um acidente de moto e tinha falecido. Quando soube, entrei em desespero total.
Desde então, fui morar com meus tios, ali perto da minha antiga casa. Tempos depois, fiz o vestibular para Medicina e passei em segundo lugar. Foi uma alegria só. No começo do curso foi difícil, mas logo fui muito além do que eu mesma esperava.
Depois de uns anos trabalhando, comprei uma casa e comecei a viver minha própria vida.
Certo dia encontrei um homem na rua e me dei conta de que era o Marcelo, meu antigo amor de escola. Começamos a namorar novamente, nos casamos e tivemos filhos gêmeos, Gustavo e Fernanda. Vendemos a casa de Belo Horizonte e fomos para o Rio de Janeiro.
Hoje, Gustavo e Fernanda estão com quinze anos e estão no primeiro ano do Ensino Médio.
Eu continuo trabalhando em medicina e viverei assim para o resto da minha longa vida.
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