Tu, que antes fora
A inspiração pro meu sorriso,
Em noites de tormenta,
Acalmando meu suplício...
Agora, jaz no leito do firmamento
Por tua própria escolha,
De ser nula, de ser crua, De negar minha carne nua
Quando abri um rasgo no meu peito.
Tu, Sorriso largo,
Olhos encantados Escravizaram os meus,
Contra a vontade,
Roubando minha insanidade, Sufocando meu silêncio...
Agora, quero-te enterrada
Varrida pelo vento do esquecimento,
Só assim para arrancar a adaga
Abduzir a chaga, que me virou do avesso.
(2° lugar, categoria Comunidade, modalidade Interpretação, defendida por Rodrigo Mebs)
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